Vice de Pedrinho revela qual é o objetivo principal: ‘100% comprometido’

Renato Brito é o 2º vice-presidente e será o responsável em tocar o assunto nos próximos três anos

A obra para a reforma de São Januário está orçada em R$ 506 milhões e tem previsão de ficar pronta em três anos. A estimativa é que o Vasco consiga arrecadar cerca de R$ 500 milhões com a área transferida (197 mil m²) do potencial construtivo, mas esse valor é uma avaliação atual e deve aumentar com o tempo.

Por esse motivo, a nova gestão está estudando outras formas de obter receita para custear as obras. Uma delas é a venda de naming rights de São Januário. Durante a campanha eleitoral, Pedrinho se reuniu com José Roberto Lamacchia, proprietário da Crefisa, que expressou interesse em associar o nome da empresa ao estádio. Renato Brito explicou que, para fechar esse tipo de acordo, é necessário analisar os contratos com a SAF (Sociedade Anônima de Futebol).

“Para vender o naming rights, será preciso fazer uma análise dos contratos com a SAF para entender se esse direito é possível ou não para a associação. Sendo possível, e a gente acredita que é, naturalmente esse valor pode ser agregado ao potencial construtivo. Mas o dinheiro do potencial construtivo é essencial para que essa reforma saia do papel. Sem ele, não tem estádio.”

O projeto de reforma de São Januário foi concebido pelo arquiteto Sergio Dias e apresentado pelo Vasco em 2018, ainda na gestão de Alexandre Campello. O novo estádio terá capacidade para 47.383 lugares. São Januário completará 100 anos no dia 21 de abril de 1927.