Presidente do São Paulo reclama de arbitragem após polêmica: ‘Injustificável’

Júlio Casares criticou o árbitro Lucas Canetto Bellote após anular o segundo gol de Galoppo, no duelo contra o Mirassol pelo paulistão

O São Paulo deixou o campo indignado após o empate em 1 a 1 contra o Mirassol, fora de casa, pela 2ª rodada do Campeonato Paulista. A controvérsia girou em torno do gol de Galoppo, anulado pelo árbitro devido à suposta interferência de Calleri, considerado impedido na visão do goleiro Alex Muralha. Após o jogo, o presidente do Tricolor, Júlio Casares, usou suas redes sociais para protestar contra a decisão do árbitro.

“O Paulistão é, sem dúvida, um dos campeonatos mais importantes do Brasil. Responsável por excelente receita para os clubes, bem organizado, tradicional… Uma pena que hoje um erro injustificável nos tirou os três pontos. Seguimos agora para a próxima rodada, contra a Portuguesa, no Morumbi. Seguimos”, escreveu o dirigente.

Aos 20 segundos do segundo tempo, Ferreirinha fez uma boa jogada pela esquerda e passou para Galoppo, na entrada da área. O argentino finalizou bem, a bola desviou levemente no marcador e entrou no ângulo de Alex Muralha. Contudo, após consulta ao VAR, o árbitro Lucas Canetto Bellote alegou que Calleri interferiu na visão do goleiro do Mirassol e invalidou o gol. É importante destacar que, no chute do meia do São Paulo, a bola tocou no braço do zagueiro Luiz Otávio.

O técnico do São Paulo, Thiago Carpini, também saiu da partida irritado e contestou a decisão da arbitragem que anulou o gol de Galoppo. O treinador, embora tenha escolhido as palavras cuidadosamente inicialmente, afirmou posteriormente que, em sua opinião, o lance foi legítimo.

“Acho que tudo o que se fala demais acaba surtindo efeito negativo, ele não vai voltar atrás. Mas numa finalização boa do Galoppo, acho difícil que a interferência de um atleta tenha evitado que o Muralha fizesse a defesa. É interpretativo, mas na minha opinião o gol foi legítimo”, lamentou Carpini.