Após curar a ferida vencendo a Libertadores, Fluminense tem a chance de ter sua revanche contra a LDU valendo título, após perder duas vezes
Após a vitória por 1 a 0 sobre o Madureira, o Fluminense inicia sua jornada para o Equador nesta segunda-feira, onde enfrentará a LDU na primeira partida da Recopa Sul-Americana. Essa rivalidade remonta a 2008, estendendo-se até 2009, e teve outro capítulo em 2017.
Os anos de 2008 e 2009 foram particularmente difíceis para os torcedores tricolores nessa rivalidade. Primeiramente, em 2008, o Tricolor perdeu a final da Libertadores para a equipe equatoriana no Maracanã, um golpe doloroso que persistiu por anos. Esse sofrimento foi finalmente superado no ano passado, quando o Fluminense conquistou a competição continental no mesmo estádio que testemunhou um dos momentos mais trágicos da história do clube.
No ano seguinte, o mesmo cenário se repetiu, mas na Sul-Americana. O Fluminense novamente perdeu uma final em casa para a LDU, aprofundando ainda mais a ferida.
Em 2017, as duas equipes se enfrentaram novamente nas oitavas da Sul-Americana. Embora a eliminação dos equatorianos tenha sido satisfatória para alguns tricolores, ainda não foi suficiente para curar a ferida que atormentava a torcida.
Agora, o destino reserva mais um encontro entre Fluminense e LDU, desta vez na final da Recopa Sul-Americana. A partida decisiva, mais uma vez, será realizada no Maracanã.
Apesar da satisfação pela conquista da Libertadores, derrotar a LDU em outra final seria a realização máxima para os torcedores, que vivem um momento de grande felicidade com o clube nos últimos quatro meses. Com uma equipe muito forte, talvez a melhor desde o título brasileiro em 2012, o Fluminense tem amplas chances de finalmente amenizar a dor daquelas noites de 2 de julho de 2008 e 2 de dezembro de 2009.